Terça-feira sem canções de amor,
apenas a pedra,
seu centro antipoético,
a estéril pedra, mãe da guerra
e de altares longínquos.
O lugar que existe fora de mim,
o caminho do poeta,
o coração do rio,
a ruína dos reis,
o ímovel obstáculo dos escravos.
A lança do Homem, que transpassa
e mata em mim aquilo que não sou.
A voz de Deus a nos dizer:
não.
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